sexta-feira, 6 de julho de 2012

Slackline: um raio-x do novo esporte que ganhou o Brasil

No final de 1970, andar de corda bamba deixou de ser apenas expressão popular ou de espetáculo de circo. Virou também sinônimo de esporte: o slackline, mais um filho do montanhismo.


Na época, escaladores que faziam expedições em busca de novas vias no vale do Yosemite (EUA) esticavam suas fitas de escalada quando o tempo estava muito ruim e caminhavam sobre elas como passatempo. A partir de então, a pratica se popularizou como treino de equilíbrio, concentração e consciência corporal.

No Brasil, os primeiros passos foram timidamente dados por volta de 1996, na região sul. Até que em 2008, o slackline caiu nas graças da imprensa como um novo hit de verão, já que grande parte dos praticantes fica no litoral.

A popularidade do esporte ficou clara em 2011, quando o slack explodiu de vez, ganhando praias, parque e ruas de todo país. Hoje, mais de cinco mil brasileiros arriscam manobras em cima da fita, seja na praça central de uma cidade do interior ou em plena Avenida Paulista em São Paulo.

Competições


No Brasil, a mais reconhecida é a Copa Nacional de Slakline. No exterior se destacam a Slackline WorldCup e o Outdorr Retailer, ambas na Alemanha. Já a mais interessante é a competição mundial online King e a Queen of Slackline, que acontece desde 2009.

Técnicas e Estilos


O slackline é um esporte indicado para pessoas de cinco a sei la que idade. Para quem quer começar, é recomendável montar a fita a no máximo trinta centímetros de altura, seguindo, sempre, o manual de instrução do equipamento.

Confira as cinco modalidades mais conhecidas:

Trickline: É a mais tradicional. A fita deve ter no minimo doze metros de comprimento e ser montada a partir de uma altura de sessenta centímetro do chão. É uma modalidade que exige bastante preparo físico e treinamento, já que o praticante deve realizar diferentes tipos de manobras, tanto estáticas como dinâmicas.

Longline:É o slackline em fitas com mais de trinta metros de comprimento. Nela, condicionamento físico e concentração são fundamentais. Quando maior a fita, mais bamba e elástica ela fica, exigindo muito mais força muscular e equilíbrio.

Highline:É praticado a uma altura superior a cinco metros. O praticante também deve ter conhecimento sobre alpinismo e bastante experiência para saber controlar a adrenalina, ansiedade e medo de altura. Equipamentos de segurança são importantes, mas alguns atletas adeptos do chamado freesolo os dispensam.

Waterline:Como o nome indica, esta modalidade é praticada sobre a água. Pode ser em rios, no mar e até em piscinas. Isso a torna uma das mais divertidas, principalmente no verão, já que o atleta pode tentar várias manobras de trickline sem se preocupar com as quedas.


Yogaline:Nela, os movimentos da yoga são realizados em cima da fita, o que potencializa o trabalho físico e mental que a atividade convencional proporciona.


Os Equipamentos


Foi o tempo em que as fitas de escalada eram usadas de improviso. Hoje, há modelos específicos para sa modalidades, até com sistema de tencionamento.

Existem as fitas com vinte e cinco milímetros de largura, indicadas para highline, e com cinquenta milímetros, que são mais tradicionais. O comprimento pode ser de quinze, vinte ou trinta metros. Todas elas suportam até duas toneladas e meia e quanto mais elasticidade, maior o nível de dificuldade. Há ainda equipamentos que auxiliam na montagem e desmontagem, as catracas, ela é usada para tencionar a fita. Os preços dos kits variam de R$ 70,00 a R$400,00, confira nossos preços.

Além de escolher o equipamento ideal, é preciso tomar algumas providências ambientais: Evite montar o seu slack em árvores com menos de trinta centímetros de diâmetro. Proteger o caule com um EVA ou outro material também é uma boa forma de prevenir prejuízos ou equipamento e ao meio ambiente.




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